[Ficha] GRÆDY-BEHØWL, Möon

Nina. Imortal. MP.

personalidade

Desde pequena fora uma menina misteriosa e de poucas palavras. É muito curiosa, mas fala pouco, e isso quer dizer que pensa muito. Sua antissocialidade, apesar de tudo, protege-a dos interesseiros uma vez que é preciso persistência para tirar algo da garota. Sente-se atraída por outros de natureza peculiar também; de maneira inversa, têm pouco em comum com pessoas rígidas ou excessivamente convencionais. Contudo, embora possa recorrer às mais altas formas de idealismo em sua própria filosofia ou projetos, em geral, suspeita daqueles cujas idéias parecem irreais ou otimistas demais.

Um ímpeto poderoso para rebelar-se contra qualquer forma de prisão, fascismo ou opressão marca esse dia. Entretanto, como têm potencial para a liderança, precisa manter suas próprias tendências autoritárias em cheque. Possui uma certa atração pelo perigo, que não se relaciona tanto com risco de vida ou ferimentos, mas com vencer grandes desvantagens. Alcançar o impossível é o que quer e, com muita freqüência sabe o momento certo de agir. Infelizmente, o que alcança ou adquire nem sempre tem valor permanente, uma vez que o infortúnio parece persegui-lá.

Quando tomada por sentimentos negativos, ou quando sente-se traída, não mede esforços para acabar com que lhe feriu, mesmo que, nesse caso, acabe saindo tão ou mais ferida da vingança. Possui uma necessidade muito forte de aplauso e reconhecimento. Para se sentir valorizada e realmente merecedora de alguma coisa, precisa sentir que fez por merecer, não valorizando nada que venha de graça.

história

Helena Grædy nunca fora uma mulher vista com bons olhos. Sua família lhe virou as costas quando a gravidez indesejada da loira fora descoberta. Noir Behøwl, um libertino tido como a escória de uma linhagem outrora opulenta, curiosamente acabou abarcando com o fato, dizendo que era o pai da cria que Helena carregava no ventre. Deram o nome de Monalise para a criança, que tomara para si os cabelos claros da mãe e a ventura oscilante do pai, o que lhe rendia escapar de fatalidades consideradas, a priori, impossíveis de serem enfrentadas. Möon - como fora alcunhada posteriormente - não ficara muito tempo com os pais; Helena e Noir partiram em viagem um dia após o aniversário de cinco anos da filha, alegando que precisavam aventurar-se pelo mundo, e que a criança estava, logicamente, causando um empecilho diante do desejo compactuado pelo casal. Por fim, deixou a menor sob a tutela do irmão de Noir, Garret.

Após ser levada pelo homem para Londres, fora matriculada numa escola local, para enfim começar os estudos devidamente. Em pouco tempo, fora destacando-se nas matérias, sendo condecorada em aplausos por aquele que acabou tornando-se seu pai de criação. No Ensino Médio, tivera o seu reconhecimento advindo de estudos fundados na área onde o tio atuava - análise de sistemas -, o que acabou lhe garantindo uma bolsa para a Autumn University. Após terminar o ensino regular e, encorajada por Garret, aceitara por fim mudar-se para Autumn Valley e iniciar seus estudos acadêmicos no Instituto.